S.O.S. SAÚDETEST

Experenciamos o maior dom de todos: a Vida; que exige de nós constantes adaptações diante das situações que nos são apresentadas. Queremos partilhar informações e sugestões que possam ser de utilidade a todos. 15/07/2009 (by Angela e Luccas Brunno).

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DESEJAMOS A TODOS UM FELICE NATAL!!


Costumo dizer a muitos dos meus pacientes, amigos e conhecidos, que o AMOR e o PERDÃO funcionam como os grandes "alvejantes" para a nossa alma, deixam-na limpinha, leve! Amar e perdoar, com o coração, nos liberta de dores e sofrimentos, mágoas e rancores que nos prendem a outros. Perdoando e pedindo perdão, estaremos nos libertando de sentimentos e emoções negativas e que em nada contibuem para o nosso crescimento pessoal e melhoria como ser humano, estaremos aliviando o nosso fardo! Conversávamos o Luccas Brunno e eu de quanto é difícil perdoar, no sentido real da palavra, de como é um exercicio árduo e que requer o nosso empenho, sempre! Perdoar a amigos, aos nem tão chegados, pedir perdão, expondo as nossas dificuldades, aceitando que erramos, nos equivocamos é uma tarefa nem sempre fácil e nem sempre possivel de realizar. Nós dois acreditamos que o perdão é o caminho, e buscamos exercitar essa prática sempre, por mais difícil que possa parecer. Costumamos dizer que, se impossível nos aproximar de quem nos ofendeu, ou daquele a  quem possamos ter ofendido, poderemos, em desejo, em intenção, em nossas orações perdoar e pedir perdão. Sabemos que o pensamento e as palavras são forças vivas e que chegarão aos seus destinatátios. Reflitamos então, sobre o PERDÃO, sobre a necessidade de perdoar e de ser perdoado, para que sigamos a nossa caminhada com menos débitos, com mais leveza, melhores a cada passo. Dividimos com vocês a mensagem recebida da amiga Bê Pomermayer, para a sua reflexão e com os nossos votos de que o perdão seja uma  prática constante em suas vidas.
(by Angela e Luccas Brunno).





Não levaremos  bagagem para o outro mundo, apenas aquela que guardamos em nossos corações. E  será ela quem encaminhará nossos espíritos para as trevas ou para luz. Quando  conseguimos avançar sem nada, apenas com a consciência e o amor, estamos livres  de tudo, de todas as correntes que nos prendem a esta fisicalidade, e podemos  enfim vislumbrar um poder maior de existência.

Mas como se  libertar? Como deixar tudo para trás? Não é fácil, lógico, querido leitor.  Ninguém nunca disse que seria fácil. Ninguém nunca falou que não teríamos que  suar para alcançar aquilo que precisamos alcançar. Veja que este esforço,  todavia, se dá por já estarmos totalmente condicionados e manipulados pela  Matriz, do contrário seria mais fácil. Mas ele então estará presente na evolução  de cada pessoa deste mundo. Sendo assim, essa não é a desculpa para não se  libertar. Todos passam por isso. Se muitos conseguem, por que você  não?

Há algo que  não está sendo totalmente levado a sério nestes tempos: o perdão. Não há  maneiras de se chegar ao desapego com qualquer resquício de rancor e amargura  que ainda tenha em seu coração, querido leitor. E não falamos apenas de perdoar  a terceiros, falo de perdoar a si mesmo e suas assim consideradas falhas num  passado, até mesmo no presente. E tal rancor alimentando por você nada mais é  que um prego que você mesmo martela em seu coração dia após dia. Está na hora de  parar de martelar, está na hora de retirar este prego.

1º  Passo



O primeiro  passo é ter aquela conversa séria consigo mesmo. Aquela que tantos ainda se  negam a ter. Você precisa se conhecer, saber de suas verdadeiras emoções, e  daquilo que está escondido lá, no âmago de seu ser. Não será um diálogo fácil,  pois estará procurando por algo que seu Ego não quer entregar: o prazer de sentir dor emocional.  Ele fará de tudo para ludibriá-lo e fazê-lo desistir de sua tarefa, mas você não  deve cair nessa conversa. O Ego depende única e exclusivamente de sua vontade  para estar presente, para ter forças e reagir, portanto está em você o poder  para domá-lo e obter dele tudo o que é necessário para seu  desenvolvimento.

Encontrando o  que deve ser encontrado, terá de removê-lo por completo. Haverá muitas coisas  sobre sua vida que estarão presentes nesta tarefa. Coisas que você fez, que acha  que não deveria ter feito. Coisas que deixou de fazer, e que acha que deveria  ter feito. Atitudes, ações, palavras que foram ditas, tudo aquilo que sua mente  ainda teima em considerar digna de vergonha, de ódio por si mesmo. Alguma vez  que magoou alguém... Essa dói, não é mesmo, querido leitor? Sim, dói demais. Mas  apenas se você aceitar a dor como o principal estado de sua existência. Do  contrário não vai doer.

Mas como  perdoar nossos erros? Como remediar tanta amargura, ainda mais alimentada  durante tanto tempo? Há duas coisas que você deve entender:

1. O erro  cria circunstâncias de aprendizado;

2. Toda  atitude leva a algum lugar.

Assim sendo,  aquilo que você considera um erro em seu passado, seja pela ação ou omissão,  serviu para situá-lo num contexto mais favorável de ações a serem tomadas.  Quantos de vocês repetiriam a mesma atitude que fez nascer esse rancor por si  mesmos? Poucos, obviamente. Nossos erros, mesmo que não admitamos, mesmo que não  percebamos, sempre nos ensinam, direta ou indiretamente, em nossos caminhos.  Então não pense que tal atitude apenas o constrangeu, o fez sair como vilão,  magoou alguma pessoa que não deveria ser magoada, etc, pense que ela serviu para  que você ampliasse um pouco sua consciência a respeito de lidar com pessoas e  fazer ações em sua vida.




E algo mais a  considerar é que onde você provavelmente estaria se não tivesse cometido os  erros que acha que cometeu? Qual seria seu atual estado de vida? Já pensou que  sem ter feito as coisas que você acha que não merecem perdão, talvez não  estivesse aqui, lendo essas linhas, despertando e buscando a liberdade  espiritual? Já pensou que nada do que fazemos passa batido, mas que tudo ainda  assim serve a um propósito maior? Não há coincidências, assim como não há  atitude em vão. Tudo de um ângulo mais abrangente tem um significado e uma  utilidade em determinada circunstância, seja para você ou para  outrem.

Então,  perdoar a si mesmo é dizer obrigado por eu estar onde estou. Obrigado por a vida  ter me levado onde eu precisava estar. Obrigado por minhas atitudes terem de  alguma forma favorecido meu crescimento interior e meu despertar espiritual.  Obrigado e eu me perdôo.

2º  Passo

Embora não  tão pungente quanto o ato de perdoar a si mesmo, perdoar a terceiros ainda causa  grande desconforto a muitas pessoas. Mas ele é necessário para o desapego. Ele é  necessário para começar o processo de emancipação emocional de cada um,  levando-o então ao amor incondicional. Sem perdoar a tudo e a todos, nada do que  dissemos será possível.




Pessoas nos causam dor emocional por toda a nossa vida;  pessoas nos agridem fisica e emocionalmente; pessoas agem de maneira a nos  prejudicar; pessoas não nos dão o devido valor e consideração; pessoas... As  pessoas são apenas pessoas. Robotizadas, programadas para agirem desta forma,  reféns de suas emoções e atitudes impulsivas, sem questionar o porquê de  fazê-las. Elas dormem, não compreendem nada do que muitos de vocês já têm  claramente desenvolvido em seus corações.

Então como  podemos odiar aqueles que dormem? Como podemos odiar aqueles que não sabem que  tudo o que fazem volta para eles? Como podemos odiar aqueles que não entendem  que perpetuando ações negativadas estarão cada vez mais presos à Matriz? Será  uma atitude sábia, um mestre, com a consciência ampliada, odiar uma criança que  não tem noção de seus atos? Isso é uma atitude madura, querido  leitor?




Pois os que  dormem são isso, crianças adultas tentando se virar num mundo criado para  iludí-las. Eles não sabem de seus atos, não têm a menor consciência do que estão  fazendo. Acham que têm, muitos acham, mas na verdade são padrões comportamentais  e mentais induzidos pela sociedade como ponto de referência para valores  pessoais. Então, o que ganho eu ao odiar uma criança que joga comida no chão?  Que ganho eu ao guardar emoções negativas que senti quando isso aconteceu, sendo  que tive que limpar todo o chão da cozinha? Será mesmo sábio guardar essas  emoções? Obviamente, não. A criança um dia irá crescer e entender que não se  deve jogar comida no chão, pois além de desperdício, alguém terá de limpar a  sujeira. Cedo ou tarde todos crescem, querido leitor. As pessoas que dormem  também, se não nesta, em outra vida. Então odiá-las é nonsense puro. É uma  tolice sem tamanho.

E mesmo que o  sentimento que corrói seu coração não seja ódio, apenas amargura, essa não passa  de uma faceta do primeiro, não se engane. A amargura é o ódio contraído e  voltado para dentro de si próprio. Então você precisa decidir se vai continuar  preso à este sentimento corrosivo e, por conseguinte, à Matriz, ou vai tirar  esse câncer emocional de dentro de você e começar a se libertar de  verdade?

O  Perdão  é o Início  da Libertação

O perdão é o desistir de carregar o peso do mundo nos  ombros; é a quebra das correntes da negatividade; é o relaxamento do ponto de  tensão. A questão é: até que ponto você quer se libertar? Apenas no pensamento,  ou em toda a alma? Se a sua escolha é a segunda opção, então, querido leitor,  está na hora de começar a agir para esse intento.

Exercícios:

A primeira coisa a se fazer é anotar num papel, ou mesmo no  computador, tudo aquilo que ainda está guardado em seu coração que diz respeito  a não perdoar a si mesmo. Avalie cada item com toda a atenção possível, fazendo  questão de recordar o sentimento que teve quando tal ação ou omissão ocorrera.  Não tenha medo de reviver. O importante sempre foi o de se localizar no  presente, no agora. Todavia sem limpar a casa isso não será  possível.




Feito isso, fique em silêncio por algum tempo, em cada item,  respire fundo e deixe que todo amor contido em seu coração se aflore. Lembre-se  de que o amor é uma escolha. Reconheça a existência dessa sujeira e se perdoe,  fazendo o sentimento de luz e paz percorrer cada centímetro de seu corpo. Sinta,  imagine essa sujeira, essas trevas saindo de seu corpo. Sinta a liberdade de não  ter mais essa amargura guardada em seu peito. Pode parecer difícil, mas apenas  na medida em que você estiver fechado à sua libertação.
Repita o processo  para cada item da folha. Tente pela imaginação, arrancar todo o rancor do seu  corpo, mente e espírito. Lembre-se também de que a imaginação é o prelúdio da  ação, e que a mente não distingue realidade de ficção, portanto ela, a  imaginação, tem o poder de ajudar em nossas mudanças interiores. Também se  lembre de que não poderá amar a si mesmo verdadeiramente enquanto não se  perdoar.

Talvez um pouco mais difícil que o anterior, este vai lidar  com terceiros. Portanto, talvez exija de cada um muita coragem. Se em algum item  do exercício anterior estiver algum que diga respeito a atitudes que você fez a  outras pessoas, coloque-as numa nova lista e reflita bem sobre cada uma delas.  Veja até que ponto você consegue perdoar-se apenas por si mesmo, apenas com sua  vontade de fazê-lo, sem necessitar de um desencargo de  consciência.




Caso isso não  seja possível, e você precise expressar de alguma forma o que está sentindo para  que tal perdão se dê de uma maneira profunda, deverá então perder o medo e  confrontar uma face de suas amarguras. Portanto, se você acha que errou com  alguém, acha que magoou alguém, mas não consegue se perdoar sozinho, a não ser  que peça perdão àqueles que magoou, então é isso mesmo que deverá  fazer.
Não tenha medo, porém, de agir para cumprir o que precisa ser  feito: perdoar a si mesmo. Se for necessário você entrar em contato com alguém  para se desculpar, o faça, não tenha receios, não pense duas vezes. Todavia, não  espere ser perdoado, você não sabe o estado emocional da outra pessoa, portanto  é tolice querer perdoar a si mesmo apenas se você for perdoado. O ato de  desculpar-se deve bastar para que o peso que carrega sobre seus ombros seja  finalmente liberado. E é nisso que você deve pensar caso necessite pedir  desculpas.

3º Este passo é um complemento do anterior, e talvez o mais  difícil: perdoar aqueles que lhe fizeram mal. Sim, muitas pessoas, como dissemos  anteriormente, costumam agir de maneira inconsequente, impensada e nos machucam  sem notar que estão fazendo, e mesmo o fazendo intensionalmente, ainda não têm  verdadeira compreensão daquilo que fazem a terceiros e a si mesmos, como  consequência. Por isso, essa consciência que você agora tem, querido leitor, já  lhe faz compreender que agimos grande parte de nossas vidas inconscientes de  nossas ações.

Portanto, tudo o que foi feito não deve mais ser encarado  da mesma maneira. A sua visão agora está ampliada e você entende que ninguém o  machucou, sabendo o que estava fazendo, sabendo das consequências. Fizeram como  a criança que joga comida no chão. Não sabem que aquilo é desperdício; não sabem  que alguém terá de limpar o chão; não sabem que o sentimento que aquilo causou,  cedo ou tarde será descontado nela mesma pelos pais, se eles forem  desequilibrados. E como crianças, os que dormem não têm noção de seus atos e  portanto, você, querido leitor, não deve ser o adulto desequilibrido. Deve ser o  adulto consciente, amoroso, que entende que não podemos guardar mágoas daqueles  que não sabem o que fazem, ou mesmo, dos que sabem, já que a mágoa é um veneno  que você toma por livre e expontânea vontade.

Então lhe pergunto? Até quando continuará tomando este  veneno?

Deste modo, querido leitor, se  alguém lhe pediu desculpas e você não as aceitou, está na hora de fazê-lo. Entre  em contato com a pessoa e faça as pazes. Caso a pessoa que tenha lhe magoado não  tenha se desculpado, perdoe-a também, à distância, na paz de sua mente e  coração. Por favor, pare de se envenenar.




Quando morremos, levamos nossos sentimentos e pensamentos  conosco, criando assim nosso pós-vida baseado nessas emoções, que de forma  direta irão criar padrões para nos prendermos ao ciclo encarnatório, devido ao  peso de nossas consciências. Apenas se despindo de todas as negatividades é que  podemos alcançar a liberdade. E o perdão é o começo da libertação.



"Só quem entende a beleza do perdão pode julgar seus semelhantes."
(by Sócrates)

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