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Experenciamos o maior dom de todos: a Vida; que exige de nós constantes adaptações diante das situações que nos são apresentadas. Queremos partilhar informações e sugestões que possam ser de utilidade a todos. 15/07/2009 (by Angela e Luccas Brunno).

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DESEJAMOS A TODOS UM FELICE NATAL!!

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Dia 29 de Agosto - DIA NACIONAL DE COMBATE AO FUMO.


O dia 29 de Agosto é o DIA NACIONAL DE COMBATE AO FUMO e Luccas Brunno e eu não poderíamos deixar de nos manifestar apoiando a toda e qualquer campanha que vise promover uma vida saudável e sem vícios. Ambos sabemos do esforço de muitos conhecidos,amigos e até familiares para abandonar tal vício. Testemunhamos também a luta de amigos ou conhecidos pela sobrevivência em meio a um Câncer de Pulmão, ou coronariopatias e outras graves doenças relacionadas ao hábito de fumar. Nó respeitamos o livre arbítrio e direito de escolha de cada um, mas não entendemos como alguém se arrisca a experimentar algo que poderá viciá-lo, adoecê-lo e até levá-lo à morte. E o que dizer de quem é obrigado a fumar sem querer? Falo do fumante passivo, pessoas obrigadas a conviver com fumantes e respirar a fumaça exalada pelo fumante e a da queima do cigarro... adoecer por tabela, situação que é bem comum. Sabemos que abandonar esse vício é tarefa árdua, difícil mesmo e que requer em muitos casos ajuda especializada; mas nós acreditamos que seja possível sim, abandonar o cigarro e escolher a VIDA! Melhor ainda se cada um de nós pudesse ser um promotor de ações preventivas, sendo exemplo vivo e aconselhando aos que nos cercam e àqueles com quem convivemos para que nem experimentem tal droga, uma droga socialmente aceita, mas que ceifa vidas, faz vítimas, reféns! Mais uma vez, prevenir sempre seria muito melhor e mais fácil que remediar. Bem, certamente poderemos influenciar positivamente a alguns e estejamos receptivos a ajudar aos que querem se ajudar, aos que buscam se libertar desse danoso vício.O pai do Luccas Brunno, que era tabagista foi vítima de enfisema pulmonar e Câncer de Pulmão, além de ter sido hipertenso. Na minha família lutamos diariamente para que minha irmã abandone esse vício maldito. Eu, meus filhos e neto estamos sempre cobrando dela que deixe definitivamente de fumar. Minha irmã é especial e para lá de maravilhosa,mas está perdendo a luta contra o hábito de fumar. No ano passado teve problemas com sua saúde e além de hipertensão arterial antiga conhecida dela, novos problemas foram detectados após uma tomografia de coronárias e cateterismo. Ela é portadora de obstrução parcial das coronárias, as artérias que nutrem o músculo cardíaco. Então, além do antigo tratamento para a hipertensão arterial, colesterol aumentado e para manter o sangue"afinado", somam-se agora todos os cuidados para que o quadro dela não se agrave. Nós achávamos que a apreensão e o temor por sua vida fossem mantê-la afastada do cigarro para sempre, que ela escolheria melhorar-se, dar-se uma chance, uma nova vida. Mas depois de alguns meses ela teve uma recaída. Fuma bem menos que antes, a ponto de nem percebermos aquele odor característico de quem fuma. Ela fuma fora de casa e se enchia de cuidados para que não percebêssemos, mas em certo dia, meu neto de 7 anos, o Luquinhas entrou em casa e me disse; "vó, me decepcionei, vi a Dinda Clau fumando" e disse mais:" eu disse para ela que a cada cigarro que ela fuma perde cinco minutos de vida"... nossa! Fiquei sem palavras e sem ação. Sonhamos em vê-la livre deste vício e com a sua saúde recuperada. Torcemos para que todos os que tentam, buscam ajudar-se sejam tocados por um milagre e sejam libertados desse mal.
(by Angie e Lu)

Dia 29 de Agosto- Dia Nacional de Combate ao Fumo.








O tabagismo é uma das principais causas de morte no Brasil e no mundo. Estima-se que no país ocorram 200 mil falecimentos por ano, em consequência do cigarro. 






Os males causados pelo hábito de fumar incluem câncer de pulmão, doença coronariana, doença pulmonar obstrutiva crônica, e doença cérebro-vascular. Outras doenças que também estão relacionadas ao uso do cigarro são aneurisma arterial, trombose vascular, úlcera do aparelho digestivo, infecções respiratórias e impotência sexual no homem. 
Uma pesquisa realizada entre 2002 e 2003 com pessoas de 15 anos ou mais, em 15 capitais brasileiras, mostrou que Porto Alegre tem o maior índice de fumantes do país.
Mesmo assim, o consumo tem se mantido estável. Isto porque o cigarro causa dependência química, o que torna difícil para o fumante abandonar o hábito. No cigarro, assim como em todos os outros derivados do tabaco, a nicotina faz o papel de vilã. Esta droga é uma substância psicoativa, ou seja, produz sensação de prazer, o que pode induzir o abuso e a dependência. Com o tempo, o fumante necessita de cada vez mais doses da substância para proporcionar aquela sensação inicial de prazer. O aumento no consumo agrava a dependência, o que aumenta as possibilidades de se contrair doenças debilitantes, que podem levar à invalidez e à morte.
Mas parar de fumar não é impossível. Confira aqui as dicas do Ministério da Saúde para se livrar deste vício e levar uma vida muito mais saudável!









Parada Imediata



Você marca uma data e nesse dia não fumará mais nenhum cigarro. Esta deve ser sempre sua primeira opção.








Parada Gradual



Você pode utilizar este método de duas formas:






- Reduzindo o número de cigarros. Por exemplo: Um fumante de 30 cigarros por dia, no primeiro dia fuma os 30 cigarros usuais.  
      no segundo - 25
      no terceiro - 20
      no quarto - 15
      no quinto - 10
      no sexto - 5
      O sétimo dia seria a data para deixar de fumar e o primeiro dia sem cigarros.

- Retardando a hora do primeiro cigarro
      Por exemplo: no primeiro dia você começa a fumar às 9 horas,
      no segundo às 11 horas,
      no terceiro às 13 horas,
      no quarto às 15 horas,
      no quinto às 17 horas,
      no sexto às 19 horas,
      no sétimo dia seria a data para deixar de fumar e o primeiro dia sem cigarros

A estratégia gradual não deve gastar mais de duas semanas para ser colocada em prática, pois pode se tornar uma forma de adiar, e não de parar de fumar. O mais importante é marcar uma data-alvo para que seja seu primeiro dia de ex-fumante. Lembre-se também que fumar cigarros de baixos teores não é uma boa alternativa. Todos os tipos de derivados do tabaco (cigarros, charutos, cachimbos, cigarros de Bali, etc) fazem mal à saúde. 
Caso não consiga parar de fumar sozinho, procure orientação médica. Cuidado com os métodos milagrosos para deixar de fumar.

Fontes: Ministério da Saúde / INCA - Instituto Nacional do Câncer


Quem não fuma não é obrigado a fumar


Tabagismo passivo






Define-se tabagismo passivo como a inalação da fumaça de derivados do tabaco (cigarro, charuto, cigarrilhas, cachimbo e outros produtores de fumaça) por indivíduos não-fumantes, que convivem com fumantes em ambientes fechados. A fumaça dos derivados do tabaco em ambientes fechados é denominada poluição tabagística ambiental (PTA) e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), torna-se ainda mais grave em ambientes fechados. O tabagismo passivo é a 3ª maior causa de morte evitável no mundo, subseqüente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool (IARC, 1987; Surgeon General, 1986; Glantz, 1995). 
O ar poluído contém, em média, três vezes mais nicotina, três vezes mais monóxido de carbono, e até cinqüenta vezes mais substâncias cancerígenas do que a fumaça que entra pela boca do fumante depois de passar pelo filtro do cigarro.
A absorção da fumaça do cigarro por aqueles que convivem em ambientes fechados com fumantes causa:



1 - Em adultos não-fumantes:


• Maior risco de doença por causa do tabagismo, proporcionalmente ao tempo de exposição à fumaça;
• Um risco 30% maior de câncer de pulmão e 24% maior de infarto do coração do que os não-fumantes que não se expõem.



2 - Em crianças:


• Maior freqüência de resfriados e infecções do ouvido médio;
• Risco maior de doenças respiratórias como pneumonia, bronquites e exarcebação da asma.


3 - Em bebês:


• Um risco 5 vezes maior de morrerem subitamente sem uma causa aparente (Síndrome da Morte Súbita Infantil);
• Maior risco de doenças pulmonares até 1 ano de idade, proporcionalmente ao número de fumantes em casa.


Fumantes passivos também sofrem os efeitos imediatos da poluição tabagística ambiental, tais como, irritação nos olhos, manifestações nasais, tosse, cefaléia, aumento de problemas alérgicos, principalmente das vias respiratórias e aumento dos problemas cardíacos, principalmente elevação da pressão arterial e angina (dor no peito). Outros efeitos a médio e longo prazo são a redução da capacidade funcional respiratória (o quanto o pulmão é capaz de exercer a sua função), aumento do risco de ter aterosclerose e aumento do número de infecções respiratórias em crianças.
Os dois componentes principais da poluição tabagística ambiental (PTA) são a fumaça exalada pelo fumante (corrente primária) e a fumaça que sai da ponta do cigarro (corrente secundária). Sendo, esta última o principal componente da PTA, pois em 96% do tempo total da queima dos derivados do tabaco ela é formada. Porém, algumas substâncias, como nicotina, monóxido de carbono, amônia, benzeno, nitrosaminas e outros carcinógenos podem ser encontradas em quantidades mais elevadas. Isto porque não são filtradas e devido ao fato de que os cigarros queimam em baixa temperatura, tornando a combustão incompleta (IARC, 1987). Em uma análise feita pelo INCA, em 1996, em cinco marcas de cigarros comercializados no Brasil, verificou-se níveis duas 2 vezes maiores de alcatrão, 4,5 vezes maiores de nicotina e 3,7 vezes maiores de monóxido de carbono na fumaça que sai da ponta do cigarro do que na fumaça exalada pelo fumante. Os níveis de amônia na corrente secundária chegaram a ser 791 vezes superior que na corrente primária. A amônia alcaliniza a fumaça do cigarro, contribuindo assim para uma maior absorção de nicotina pelos fumantes, tornando-os mais dependentes da droga e é, também, o principal componente irritante da fumaça do tabaco (Ministério da Saúde, 1996).


Fontes:







BANCO MUNDIAL, 1999. A epidemia do tabagismo: Os governos e os aspectos econômicos do controle do Tabaco. The World Bank, agosto.
Doll R, Peto R. 9ª Conferência Mundial sobre Tabacco e saúde. Paris, 1994.
Doll, R. & Peto,R.; Wheatley K, et al. Mortality in relation to smoking: 40 years’observations on male. British Doctors. BMJ, 309: 301-310, 1994.




International Agency of Reaserch in Cancer (IARC). Environmental Carcinogens mathods of analysis and exposure measurement. Passive Smoking. Vol 9, Scientific Publications n.31, Lyon, France 1987.
Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Instituto Nacional de Câncer - INCA, Falando sobre Tabagismo. 3ª edição, 1998.
MINISTERIO DA SAÚDE. Instituto Nacional de Câncer/Fundação Getúlio Vargas. Cigarro Brasileiro. Análises e Propostas para Redução do Consumo. Rio de Janeiro, 2000.
Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Instituto Nacional de Câncer - INCA. Estimativas da Incidência e Mortalidade por Câncer. Rio de Janeiro: INCA, 2002. 
ROSEMBERG, J. Pandemia do tabagismo – Enfoques Históricos e Atuais São Paulo – SES, 2002.
U.S. Department of Health and Human Services. The health consequences smoking: a report of the Surgeon General. Washington DC; U.S. Government Printing Office, 2004.
World Health Organization. World no-Tobacco Day. Tobacco and poverty: a vicious circle, 2004.
World Health Organization (WHO). Tobbaco Free Iniciative.


- Manual em PDF:



- Clique no link e veja o filme:




"FUMAR NÃO É UM HABITO, FUMAR É UM ÓBITO."
(by Angela e Luccas Brunno)






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