* O dia
29 de Agosto é o DIA NACIONAL DE COMBATE AO FUMO e Luccas Brunno e eu
não poderíamos deixar de nos manifestar apoiando a toda e qualquer
campanha que vise promover uma vida saudável e sem vícios. Ambos sabemos
do esforço de muitos conhecidos,amigos e até familiares para abandonar
tal vício. Testemunhamos também a luta de amigos ou conhecidos pela
sobrevivência em meio a um Câncer de Pulmão, ou coronariopatias e outras
graves doenças relacionadas ao hábito de fumar. Nó respeitamos o livre
arbítrio e direito de escolha de cada um, mas não entendemos como alguém
se arrisca a experimentar algo que poderá viciá-lo, adoecê-lo e até
levá-lo à morte. E o que dizer de quem é obrigado a fumar sem querer?
Falo do fumante passivo, pessoas obrigadas a conviver com fumantes e
respirar a fumaça exalada pelo fumante e a da queima do cigarro...
adoecer por tabela, situação que é bem comum. Sabemos que abandonar esse
vício é tarefa árdua, difícil mesmo e que requer em muitos casos ajuda
especializada; mas nós acreditamos que seja possível sim, abandonar o
cigarro e escolher a VIDA! Melhor ainda se cada um de nós pudesse ser um
promotor de ações preventivas, sendo exemplo vivo e aconselhando aos
que nos cercam e àqueles com quem convivemos para que nem experimentem
tal droga, uma droga socialmente aceita, mas que ceifa vidas, faz
vítimas, reféns! Mais uma vez, prevenir sempre seria muito melhor e mais
fácil que remediar. Bem, certamente poderemos influenciar positivamente
a alguns e estejamos receptivos a ajudar aos que querem se ajudar, aos
que buscam se libertar desse danoso vício.O pai do Luccas Brunno, que
era tabagista foi vítima de enfisema pulmonar e Câncer de Pulmão, além
de ter sido hipertenso. Na minha família lutamos diariamente para que
minha irmã abandone esse vício maldito. Eu, meus filhos e neto estamos
sempre cobrando dela que deixe definitivamente de fumar. Minha irmã é
especial e para lá de maravilhosa,mas está perdendo a luta contra o
hábito de fumar. No ano passado teve problemas com sua saúde e além de
hipertensão arterial antiga conhecida dela, novos problemas foram
detectados após uma tomografia de coronárias e cateterismo. Ela é
portadora de obstrução parcial das coronárias, as artérias que nutrem o
músculo cardíaco. Então, além do antigo tratamento para a hipertensão
arterial, colesterol aumentado e para manter o sangue"afinado", somam-se
agora todos os cuidados para que o quadro dela não se agrave. Nós
achávamos que a apreensão e o temor por sua vida fossem mantê-la
afastada do cigarro para sempre, que ela escolheria melhorar-se, dar-se
uma chance, uma nova vida. Mas depois de alguns meses ela teve uma
recaída. Fuma bem menos que antes, a ponto de nem percebermos aquele
odor característico de quem fuma. Ela fuma fora de casa e se enchia de
cuidados para que não percebêssemos, mas em certo dia, meu neto de 7
anos, o Luquinhas entrou em casa e me disse; "vó, me decepcionei, vi a
Dinda Clau fumando" e disse mais:" eu disse para ela que a cada cigarro
que ela fuma perde cinco minutos de vida"... nossa! Fiquei sem palavras e
sem ação. Sonhamos em vê-la livre deste vício e com a sua saúde
recuperada. Torcemos para que todos os que tentam, buscam ajudar-se
sejam tocados por um milagre e sejam libertados desse mal.
(by Angie e Lu)
Dia 29 de Agosto- Dia Nacional de Combate ao Fumo.
O tabagismo é uma das principais causas de morte no Brasil e no mundo. Estima-se que no país ocorram 200 mil falecimentos por ano, em consequência do cigarro.
Os
males causados pelo hábito de fumar incluem câncer de pulmão, doença
coronariana, doença pulmonar obstrutiva crônica, e doença
cérebro-vascular. Outras doenças que também estão relacionadas ao uso do
cigarro são aneurisma arterial, trombose vascular, úlcera do aparelho
digestivo, infecções respiratórias e impotência sexual no homem.
Uma
pesquisa realizada entre 2002 e 2003 com pessoas de 15 anos ou mais, em
15 capitais brasileiras, mostrou que Porto Alegre tem o maior índice de
fumantes do país.
Mesmo
assim, o consumo tem se mantido estável. Isto porque o cigarro causa
dependência química, o que torna difícil para o fumante abandonar o
hábito. No cigarro, assim como em todos os outros derivados do tabaco, a
nicotina faz o papel de vilã. Esta droga é uma substância psicoativa,
ou seja, produz sensação de prazer, o que pode induzir o abuso e a
dependência. Com o tempo, o fumante necessita de cada vez mais doses da
substância para proporcionar aquela sensação inicial de prazer. O
aumento no consumo agrava a dependência, o que aumenta as possibilidades
de se contrair doenças debilitantes, que podem levar à invalidez e à
morte.
Mas
parar de fumar não é impossível. Confira aqui as dicas do Ministério da
Saúde para se livrar deste vício e levar uma vida muito mais saudável!
Parada Imediata
Você marca uma data e nesse dia não fumará mais nenhum cigarro. Esta deve ser sempre sua primeira opção.
Parada Gradual
Você pode utilizar este método de duas formas:
- Reduzindo o número de cigarros. Por exemplo: Um fumante de 30 cigarros por dia, no primeiro dia fuma os 30 cigarros usuais.
no segundo - 25
no terceiro - 20
no quarto - 15
no quinto - 10
no sexto - 5
O sétimo dia seria a data para deixar de fumar e o primeiro dia sem cigarros.
- Retardando a hora do primeiro cigarro
Por exemplo: no primeiro dia você começa a fumar às 9 horas,
no segundo às 11 horas,
no terceiro às 13 horas,
no quarto às 15 horas,
no quinto às 17 horas,
no sexto às 19 horas,
no sétimo dia seria a data para deixar de fumar e o primeiro dia sem cigarros
A
estratégia gradual não deve gastar mais de duas semanas para ser
colocada em prática, pois pode se tornar uma forma de adiar, e não de
parar de fumar. O mais importante é marcar uma data-alvo para que seja
seu primeiro dia de ex-fumante. Lembre-se também que fumar cigarros de
baixos teores não é uma boa alternativa. Todos os tipos de derivados do
tabaco (cigarros, charutos, cachimbos, cigarros de Bali, etc) fazem mal à
saúde.
Caso não consiga parar de fumar sozinho, procure orientação médica. Cuidado com os métodos milagrosos para deixar de fumar.
Fontes: Ministério da Saúde / INCA - Instituto Nacional do Câncer
Tabagismo passivo
Define-se
tabagismo passivo como a inalação da fumaça de derivados do tabaco
(cigarro, charuto, cigarrilhas, cachimbo e outros produtores de fumaça)
por indivíduos não-fumantes, que convivem com fumantes em ambientes
fechados. A fumaça dos derivados do tabaco em ambientes fechados é
denominada poluição tabagística ambiental (PTA) e, segundo a Organização
Mundial de Saúde (OMS), torna-se ainda mais grave em ambientes
fechados. O tabagismo passivo é a 3ª maior causa de morte evitável no
mundo, subseqüente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool
(IARC, 1987; Surgeon General, 1986; Glantz, 1995).
O
ar poluído contém, em média, três vezes mais nicotina, três vezes mais
monóxido de carbono, e até cinqüenta vezes mais substâncias cancerígenas
do que a fumaça que entra pela boca do fumante depois de passar pelo
filtro do cigarro.
A absorção da fumaça do cigarro por aqueles que convivem em ambientes fechados com fumantes causa:
1 - Em adultos não-fumantes:
• Maior risco de doença por causa do tabagismo, proporcionalmente ao tempo de exposição à fumaça;
• Um risco 30% maior de câncer de pulmão e 24% maior de infarto do coração do que os não-fumantes que não se expõem.
2 - Em crianças:
• Maior freqüência de resfriados e infecções do ouvido médio;
• Risco maior de doenças respiratórias como pneumonia, bronquites e exarcebação da asma.
3 - Em bebês:
• Um risco 5 vezes maior de morrerem subitamente sem uma causa aparente (Síndrome da Morte Súbita Infantil);
• Maior risco de doenças pulmonares até 1 ano de idade, proporcionalmente ao número de fumantes em casa.
Fumantes
passivos também sofrem os efeitos imediatos da poluição tabagística
ambiental, tais como, irritação nos olhos, manifestações nasais, tosse,
cefaléia, aumento de problemas alérgicos, principalmente das vias
respiratórias e aumento dos problemas cardíacos, principalmente elevação
da pressão arterial e angina (dor no peito). Outros efeitos a médio e
longo prazo são a redução da capacidade funcional respiratória (o quanto
o pulmão é capaz de exercer a sua função), aumento do risco de ter
aterosclerose e aumento do número de infecções respiratórias em
crianças.
Os
dois componentes principais da poluição tabagística ambiental (PTA) são
a fumaça exalada pelo fumante (corrente primária) e a fumaça que sai da
ponta do cigarro (corrente secundária). Sendo, esta última o principal
componente da PTA, pois em 96% do tempo total da queima dos derivados do
tabaco ela é formada. Porém, algumas substâncias, como nicotina,
monóxido de carbono, amônia, benzeno, nitrosaminas e outros carcinógenos
podem ser encontradas em quantidades mais elevadas. Isto porque não são
filtradas e devido ao fato de que os cigarros queimam em baixa
temperatura, tornando a combustão incompleta (IARC, 1987). Em uma
análise feita pelo INCA, em 1996, em cinco marcas de cigarros
comercializados no Brasil, verificou-se níveis duas 2 vezes maiores de
alcatrão, 4,5 vezes maiores de nicotina e 3,7 vezes maiores de monóxido
de carbono na fumaça que sai da ponta do cigarro do que na fumaça
exalada pelo fumante. Os níveis de amônia na corrente secundária
chegaram a ser 791 vezes superior que na corrente primária. A amônia
alcaliniza a fumaça do cigarro, contribuindo assim para uma maior
absorção de nicotina pelos fumantes, tornando-os mais dependentes da
droga e é, também, o principal componente irritante da fumaça do tabaco
(Ministério da Saúde, 1996).
Fontes:
BANCO
MUNDIAL, 1999. A epidemia do tabagismo: Os governos e os aspectos
econômicos do controle do Tabaco. The World Bank, agosto.
Doll R, Peto R. 9ª Conferência Mundial sobre Tabacco e saúde. Paris, 1994.Doll, R. & Peto,R.; Wheatley K, et al. Mortality in relation to smoking: 40 years’observations on male. British Doctors. BMJ, 309: 301-310, 1994.
International
Agency of Reaserch in Cancer (IARC). Environmental Carcinogens mathods
of analysis and exposure measurement. Passive Smoking. Vol 9, Scientific
Publications n.31, Lyon, France 1987.
Ministério
da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Instituto Nacional de
Câncer - INCA, Falando sobre Tabagismo. 3ª edição, 1998.
MINISTERIO
DA SAÚDE. Instituto Nacional de Câncer/Fundação Getúlio Vargas. Cigarro
Brasileiro. Análises e Propostas para Redução do Consumo. Rio de
Janeiro, 2000.
Ministério
da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Instituto Nacional de
Câncer - INCA. Estimativas da Incidência e Mortalidade por Câncer. Rio
de Janeiro: INCA, 2002.
ROSEMBERG, J. Pandemia do tabagismo – Enfoques Históricos e Atuais São Paulo – SES, 2002.
U.S.
Department of Health and Human Services. The health consequences
smoking: a report of the Surgeon General. Washington DC; U.S. Government
Printing Office, 2004.
World Health Organization. World no-Tobacco Day. Tobacco and poverty: a vicious circle, 2004.
World Health Organization (WHO). Tobbaco Free Iniciative.
- Manual em PDF:
- Clique no link e veja o filme:
"FUMAR NÃO É UM HABITO, FUMAR É UM ÓBITO."
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