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Experenciamos o maior dom de todos: a Vida; que exige de nós constantes adaptações diante das situações que nos são apresentadas. Queremos partilhar informações e sugestões que possam ser de utilidade a todos. 15/07/2009 (by Angela e Luccas Brunno).

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segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

PREVENÇÃO DE ACIDENTES NA INFANCIA.

* As crianças necessitam de cuidados constantes. São ativas, curiosas, inquietas o que favorece que sofram acidentes se não estiverem sob os cuidados de um adulto. Nosso netinho de 6 anos chamado Lucas pediu que escrevêssemos sobre esse assunto, sobre os acidentes a que eles estão sujeitos. Ele falava nas quedas de bicicleta, nas quedas com skate, nos perigos de atravessar as ruas sem estar de mãos dadas com um adulto. Também discursou sobre não poder se aproximar das janelas sozinho, do fogão com panelas cheias de comidas quentes e por aí afora. Achamos interessante a sugestão que partiu dele quando bisbilhotava o nosso Blog. Sim, o Lucas já lê e escreve e dá seus palpites. Na verdade, todos os dias ouvimos o relato de acidentes com alguma criança, com consequências que às vezes chega ao óbito. O lastimável é que, em muitas das vezes o acidente poderia ter sido evitado e uma vida ter sido poupada ou lesões graves nem terem acontecido. Fica aqui um alerta: crianças devem estar sempre sob cuidados de um adulto e devem ser protegidas de situações de risco.
(by Angela e Luccas Brunno).
Art. 18. É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor. (Estatuto da Criança e do Adolescente - LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.)
Acidentes na Infância
COMO TRANSPORTAR: RECÉM - NASCIDOS - CRIANÇAS MAIORES - CRIANÇAS NO BANCO DIANTEIRO - LEMBRETES - CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO Clique no Link abaixo: http://www.observatoriodainfancia.com.br/article.php3?id_article=784
1 - RECÉM - NASCIDOS Existem cadeirinhas especialmente desenvolvidos para os recém - nascidos, as chamadas “conchinhas”, com anatomia especial para que o corpo do bebê não sofra o impacto de freadas ou mesmo de turbulências ocasionadas pelos buracos do asfalto. Quanto à frágil ossatura e musculatura do pescoço, essas cadeiras estão equipadas com um acessório que firma o pescoço do bebê, neutralizando o efeito dos trancos. As cadeirinhas devem ser sempre colocadas no banco traseiro, de costas para o painel do carro e devem ser presas pelo cinto de segurança de três pontos do banco do automóvel. O bebê deve ser acomodado na cadeira, confortavelmente e o cinto de segurança da cadeira deve ser acionado sem que o bebê esteja envolto nas mantas ou cobertores, que podem ser colocados depois. A mãe deve também ficar sentada no banco detrás para observar qualquer movimento do seu filho e se necessário, acudi-lo.
É importante lembrar que a cadeirinha deve ser fixada de preferência no meio do banco traseiro, caso haja cinto de segurança de três pontos nesta posição.
Os bebês nunca devem ser transportados no colo, pois no caso de uma colisão o risco de lesões é maior. No caso de uma pequena colisão o bebê servirá de amortecedor para a mãe e num acidente mais grave, em que a mãe possa desmaiar, a primeira coisa que ela perderá antes dos sentidos é o próprio filho, pois a reação nesses casos é soltar tudo o que se tem na mão. 2 - CRIANÇAS MAIORES Crianças com idade inferior a 10 anos devem ser transportadas exclusivamente no banco traseiro do carro, que geralmente é o lugar mais seguro e mais longe do perigo, já que as colisões frontais são as mais comuns e as mais sérias. As cadeirinhas devem ficar viradas para a parte traseira do veículo até quando o bebê pesar pelo menos 9 quilos e tiver 1 ano de idade. Os bebês ficam mais seguros se transportados virados para trás, porque a parte traseira do assento de segurança suportará melhor as costas, o pescoço e a cabeça da criança, no caso de uma colisão.
Nunca transportar a criança no colo utilizando o mesmo cinto de segurança do adulto, ou transportar duas crianças utilizando o mesmo cinto.
Os assentos de segurança ficam pequenos para crianças com cerca de 4 anos (aproximadamente 18 quilos) quando a nuca ultrapassar o encosto da cadeira. Mas elas podem ser muito pequenas para utilizarem os cintos de segurança do automóvel, o que não será seguro. Um assento auxiliar (Booster), especialmente construído para se ajustar ao banco, deverá ser utilizado, pois eles proporcionam proteção à criança permitindo que o cinto de segurança de três pontos do automóvel fique corretamente colocado. Nunca utilize almofadas para a criança sentar-se, pois numa desaceleração brusca a almofada escorrega e o corpo da criança abaixa, havendo a possibilidade do cinto passar pelo pescoço e ocorrer estrangulamento.
É fundamental usar o tipo certo de assento auxiliar. Os assentos sem anteparo podem ser utilizados apenas com o cinto de três pontos, já o assento auxiliar com anteparo deverá ser utilizado se o veículo tiver apenas cintos pélvicos no banco traseiro.
As crianças que já não cabem nos assentos de segurança estão bem mais protegidas pelos cintos de três pontos do que pelos cintos pélvicos. Esse tipo de cinto, no momento da colisão faz com que o tronco seja jogado violentamente para frente, podendo provocar lesões graves em órgãos como o baço ou fígado, hematoma abdominal e lesões graves na coluna vertebral, caracterizando a Síndrome do Cinto de Segurança. Ocorre em 10 - 18% dos acidentes, em colisões frontais ou laterais, quando a criança está no banco traseiro com cinto abdominal ou no colo da mãe no banco da frente. É a maior causa de traumatismo na coluna vertebral em crianças. - QUANDO TRANSPORTAR CRIANÇAS NO BANCO DIANTEIRO
O transporte de crianças com idade inferior a 10 anos deve ser realizado nos bancos traseiros (Art 64 do CTB). Poderão, entretanto, ser conduzidas no banco dianteiro - conforme Resolução 15/98 do CONTRAN: 1ª) Quando o veículo for dotado exclusivamente de banco dianteiro; 2ª) Quando o nº de crianças menores de dez anos exceder a capacidade de lotação do banco traseiro, a de MAIOR ESTATURA poderá ser conduzida no banco dianteiro.
- LEMBRETES 1 - A criança deve entrar ou sair do carro sempre pelo lado da calçada. Para maior segurança, você mesmo deve descer e abrir a porta para a criança entrar ou sair. 2 - O compartimento de bagagem é um local perigoso para levar as crianças. Além do risco da inalação de gás carbônico do escapamento, esse compartimento é projetado visando absorver choques em caso de impacto. Por isso, deforma-se facilmente em caso de choque por trás, não oferecendo proteção nenhuma a quem estiver lá. 3 - Os vidros traseiros devem estar abaixados (travados) apenas o suficiente para permitir a ventilação. Não permita nunca que as crianças ponham as mãos, braços ou a cabeça para fora. 4 - Ao ficar um tempo mais longo no carro, as crianças tendem a ficar irritadas e impacientes. Invente jogos ou cante com as crianças para distraí-las . Brinquedos também ajudam desde que não ofereçam perigo (devido ao movimento do carro). 5 - Algumas crianças sofrem facilmente de enjôo, especialmente em caminhos que tem muitas curvas, portanto evite alimentos de digestão difícil antes de sair. 6 - Tenha sempre biscoitos, frutas, água e sucos para oferecer às crianças, quando viajar. Use sempre embalagens plásticas, evitando vidros e metais. 7 - Nunca dirija com uma criança no colo. É um risco inconcebível. 8 - Se estiver com crianças no carro, redobre a atenção ao ser fechada a porta. Muitas vezes as crianças deixam os pés e as mãos do lado de fora, sofrendo acidentes. - CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO CAPÍTULO III Das Normas Gerais de Circulação e Conduta Art. 64. As crianças com idade inferior a dez anos devem ser transportadas nos bancos traseiros, salvo exceções regulamentadas pelo CONTRAN: CAPÍTULO XV Das Infrações Art. 168. Transportar crianças em veículo automotor sem observância das normas de segurança especiais estabelecidas neste Código: Infração - gravíssima; Penalidade - multa; Medida administrativa - retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada. - Alerta Estes são apenas alguns exemplos entre os vários acidentes que podem acontecer com crianças. A palavra de ordem é manter uma atenção redobrada e, no caso de acontecer algum acidente, além do socorro imediato, procure sempre um hospital ou centro de saúde. Alguns fatores facilitam a ocorrência dos acidentes na infância, sendo importante que os pais, bem como os cuidadores estejam atentos às principais causas de acidentes, para assim ser possível promover a proteção contra esse tipo de acidentes. - Causas Mais Comuns dos Acidentes Infantis De acordo com especialistas em saúde na infância, os acidentes mais comuns envolvendo crianças são provocados por quedas, armas de fogo, afogamentos, engasgos, queimaduras, envenenamentos, sufocação e falta de segurança no transporte. De acordo com a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais, o acidente com transporte é a principal causa de morte infantil. "Está ligado à desatenção dos adultos que insistem em levar as crianças no banco da frente dos carros, no colo das mães e o que é pior, sem o cinto de segurança", advertem. Conforme os dados de Minas Gerais, maus tratos, brigas, abusos sexuais e queimaduras causaram cerca de 790 mortes de crianças, no ano 2000. Convém destacar que entre os acidentes infantis, a queda da cama ou do trocador de fraldas, por exemplo, figura entre as primeiras razões de morte acidental. - Prevenindo os Acidentes Infantis O Dr. Manuel Naves, pediatra do Pronto Socorro do HRT (Hospital Regional de Taguatinga, de Minas Gerais), publicou em sua página pessoal na Internet uma série de dicas para proteção contra os acidentes infantis, divididas por faixas etárias. A Enfermeira Shirley, por sua vez, autora de uma cartilha de prevenção aos acidentes infantis, editada pelo Hospital São Camilo, de São Paulo, também dá dicas neste sentido e as organiza do mesmo modo: por faixas etárias. Aos 6 meses De acordo com o pediatra, dos 0 aos 6 meses, por exemplo, a criança precisa de proteção o tempo todo e os acidentes tendem a ocorrer mais freqüentemente quando ela adquire o hábito de se virar, engatinhar e pegar objetos. Ele indica que, para evitar queimaduras, a mãe teste a água do banho com o cotovelo e evite beber líquidos quentes, como café ou sopa, com o filho no colo. Além disso, ele adverte que os únicos locais seguros para que um bebê nesta idade fique sozinho são o berço e o cercadinho. No entanto, é necessário que se verifique se os espaços entre as barras do berço são adequados para que o bebê não passe entre eles ou prenda sua cabeça. Neste sentido, os cercadinhos de malha são considerados os mais seguros.
O médico lembra que nunca se deve deixar uma criança desta faixa etária sem assistência sobre uma mesa de troca de roupas, por exemplo. Para evitar afastar-se, a recomendação é deixar sempre as fraldas à mão antes de largar a criança, recomenda o pediatra.
Dos 0 aos 6 meses, os brinquedos devem ser grandes o bastante para não serem engolidos, além de serem resistentes para não quebrarem. Também é importante que não tenham pontas nem arestas agudas, sendo arredondados e de madeira lisa ou de plástico. Eles também não devem conter tintas tóxicas. Na hora de comprar, recomenda-se que se verifique as recomendações de idade do fabricante, alerta. É importante também que se mantenha objetos pequenos e agudos, fora do alcance das crianças. O mesmo com os sacos plásticos, fios de telefone longos e travesseiros fofos, que podem ser sufocantes, asfixiando a criança. O médico chama a atenção também para que a criança não durma na mesma cama que os pais, que, ao virarem-se à noite, podem asfixia-la. Nas viagens de automóvel, as crianças nunca devem ser transportadas no colo das mães no assento dianteiro, pois, em um acidente, o corpo da mãe pode esmagar o do filho contra o painel, sem que esta tenha qualquer controle sobre a situação. O transporte adequado para bebês é a cadeirinha no banco de trás, sempre com cinto de segurança. 7 aos 12 meses As crianças nesta faixa etária, descreve o Dr. Naves, já começam a engatinhar, ficam de pé e podem começar a caminhar. Eles põem tudo na boca. Deve-se ter cuidado, em especial, com os riscos de afogamento e de queimaduras, evitando-se a cozinha, considerada o local mais perigoso da casa. O médico propõe mesmo que se coloque um bloqueio que impeça a passagem da criança para a cozinha, pois líquidos e alimentos quentes, fios elétricos, torradeiras, bules, garrafas e o próprio fogão são perigosos, assim como a tábua de passar roupa. Nesta etapa, deve-se manter fora do alcance das crianças todos os remédios e venenos, assim como os produtos perigosos, que devem ser mantidos em suas embalagens originais. Para evitar quedas, compensa usar portas ou portões nas escadarias e baixar o estrado das camas a partir do momento que a criança começa a sentar ou ficar de pé. Os cuidados que vinham sendo tomados até os seis meses podem ser todos mantidos. As tomadas podem passar a ser protegidas com protetores nos soquetes. 1 a 3 anos O médico de Taguatinga, MG, explica que as crianças de 1 a 2 anos são muito ativas e têm necessidade de investigar, escalando, abrindo portas e gavetas, retirando coisas de armários e brincando com água. O De acordo com a cartilha "Acidentes na Infância" editada pelo Hospital São Camilo, de São Paulo, e disponível no seu site, nesta idade as crianças são ainda fascinadas pelo fogo e capazes de abrir a maioria dos recipientes, além de explorarem armários de louças, medicamentos, mesas de cabeceira, interior de guarda-roupa, geladeiras, fornos, entre outros locais que reservam perigos. Observar de perto as crianças desta idade é essencial para evitar acidentes. Elas estão muito interessadas no que estão fazendo e tem pouca consciência dos perigos que podem estar correndo. São comuns as quedas e os cortes, por isso é preciso manter as portas ou caminhos para escadas, depósitos ou rua trancadas ou bloqueadas. Vale a pena usar pratos e copos de plástico e verificar os móveis com bordas cortantes. O pediatra ensina que nesta idade as crianças são rápidas e imprevisíveis. Elas podem arremessar e chutar bola, correr, pular e pedalar um velocípede. Elas começam a entender. Mas ainda não sabem o que é perigoso. Elas necessitam de proteção, supervisão e disciplina firme.Na banheira, deve-se usar tapetes não derrapantes e instalar grades em todas as janelas acima do primeiro andar. A cozinha continua sendo uma área de risco. 3 a 5 anos Com esta idade, explica o pediatra, a criança explora a vizinhança, corre, escala, anda com velocípede, aprende a andar de bicicleta, brinca com outras crianças, atravessa a rua e esses movimentos precisam ser feitos sob atenta vigilância. A enfermeira Shirley ensina ainda que nesta fase as crianças sobem em árvores, ficam em pé em balanços, brincam com mais violência com os brinquedos, bolas pesadas, fósforos e isqueiros, além de experimentarem remédios. Nesta fase, as crianças podem aceitar e responder aos ensinamentos, porém, elas ainda necessitam de proteção. 6 a 12 anos Aos seis anos, a criança explode em energia e constante movimento. Com um tempo de concentração breve, elas iniciam novas tarefas que não conseguem concluir, são autoritárias e sensíveis. Aos sete anos, elas ficam mais quietas que aos seis, mas são mais criativas e gostam de aventuras. Dos oito aos dez, são curiosas em relação ao funcionamento das coisas, tem maior autonomia para realizar tarefas. Dos dez aos doze, são intensas, observadoras, acham que sabem tudo, são energéticas, indiscretas e argumentadoras. Querem ser líderes e aceitas nos seus grupos, buscando, muitas vezes, atitudes radicais. Durante esta faixa etária, recomenda o médico, em que os filhos estão longe de casa, por vezes durante horas, disciplina e orientação são essenciais. A escola e grupos comunitários partilham de responsabilidade por sua segurança. "Seus filhos estão participando de equipes esportivas, fazem parte de algum grupo e tentarão algo mais. Podem idolatrar e querer imitar heróis infantis ou uma pessoa mais velha que viva perigosamente" alerta. Segundo o Dr Manuel, crianças nessa idade devem assumir alguma responsabilidade por sua própria segurança, porém é aconselhável andar acompanhada até 11 anos, alerta. - Cuidado com os acidentes domésticos Prevenção de Acidentes na Infância Prevenção de Acidentes na Infância Faz parte da missão do pediatra alertar a família sobre os riscos que corre a criança no lar ou mesmo fora dele (mas sobretudo no lar, quando a criança é pequena). Ele deve orientar a família para a criação de uma verdadeira mentalidade de prevenção de acidentes, isto é, para que se pense no acidente antes que o mesmo ocorra - assim como se pensa em determinada doença contra a qual foi aplicada a vacina respectiva. Vejamos, a seguir, alguns acidentes mais frequentes e como preveni-los. Quedas: Na criança pequena, as quedas ocorrem quase sempre porque ela é subestimada. Quedas frequentes e perigosas ocorrem também do cadeirão - a criança que nela foi colocada não deve ser deixada só nem por uma fração de segundo. Passando a engatinhar e a andar, o risco maior são as escadas: as crianças serão protegidas com a colocação de grades ou portões adequados. Todas as janelas acima do térreo devem ter grades de proteção. Evite pisos escorregadios, principalmente em banheiros, e coloque sempre um tapete antiderrapante no box do chuveiro. Queimaduras e choques: O máximo cuidado deverá ser tomado com a temperatura da água do banho: a criança somente deve entrar na água já testada pela mãe. Mamadeiras ou alimentos muito quentes podem queimar toda a boca da criança. Nunca se deve dar uma caixa de fósforos para a criança brincar - é um "chocalho" perigoso pois, mais cedo ou mais tarde, ela levará à boca a caixa e/ou os palitos, que contêm substâncias tóxicas; mais cedo ou mais tarde, ela aprenderá a riscar o palito na caixa,correndo o risco de se queimar ou mesmo de incendiar a casa. Não permita que a criança se aproxime do fogão: ainda assim, utilize as bocas de trás do mesmo ou, pelo menos, mantenha os cabos das panelas voltados para dentro. As tomadas de luz devem ser obturadas através de plugue próprio ou mesmo com esparadrapo. Nunca deixe uma criança tocar em lâmpadas acesas que estejam ao seu alcance (abajures, por exemplo) - a queimadura será inevitável. Asfixia (sufocamento): A asfixia pode ocorrer por corpo estranho ou por imersão. A criança pequena costuma explorar o ambiente muitas vezes através da própria boca. Todo brinquedo deverá ser analisado com espírito crítico pelo adulto, verificando quais os possíveis riscos que ele possa oferecer (rodinhas de automóvel, olhos de bonecas etc.) Em princípio, a criança pequena terá brinquedos grandes (que não caibam na boca), reservando-se os brinquedos pequenos (peças de montar) para as crianças maiores. Recomenda-se não utilizar, antes dos três meses de vida, mosquiteiros no berço, nem usar correntes ou fitas no pescoço - há o risco de sufocação. Quanto à asfixia por imersão (afogamento), devem-se tomar cuidados profiláticos básicos: nunca deixar a criança sozinha na banheira ou em piscinas. Intoxicações: É fundamental fazer-se rigorosa triagem nos armários sob a pia da cozinha, depósito de substâncias cáusticas, detergentes, produtos de limpeza e até soda cáustica ou formicidas que, quando ingeridos, podem causar graves e até fatais intoxicações. Nunca transferir para garrafa de refrigerante restos de detergentes ou de qualquer outro produto de limpeza: a memória visual da criança é surpreendentemente ótima e assim ela poderá ingerir substâncias altamente tóxicas julgando estar tomando inocente refrigerante de seu agrado. Os medicamentos devem ser guardados a sete chaves. Deve haver particular cuidado com três grupos de medicamentos: a aspirina (muitas vezes com visual e/ou odor agradáveis) que pode causar grave intoxicação; todos os medicamentos de uso nasal (à exceção do soro fisiológico), quase sempre derivados da efedrina, que podem levar até à parada cardíaca; e os sedativos de tosse à base de codeína, narcótico que pode produzir grave depressão respiratória e que nunca deveria ser prescrito antes dos três anos de idade. Ferimentos: Facas, garfos, tesouras e outros objetos cortantes nunca deveriam permanecer ao alcance das mãos das crianças. Tampouco se permitirá que uma criança de tenra idade ande pela casa levando em suas mãos ainda inseguras um copo, uma garrafa ou outro objeto de vidro - ela pode cair sobre o mesmo, sofrendo cortes sérios e múltiplos. Portas e chaves: Há apartamentos providos de fechadura dita de segurança, cuja maçaneta externa não gira. Pode ocorrer que a mãe, estando só com seu filho, e indo atender à porta, a criança, mesmo engatinhando, fechar a porta com um simples empurrão, deixando a mãe no hall do elevador sem possibilidade de entrar e a criança presa no apartamento. A partir de certa idade, é preciso remover todas as chaves das portas internas, pois a criança pode se trancar e não saber como abrir a porta. Os banheiros devem ser providos de fechaduras tipo borboleta em que a porta pode ser aberta por fora com chave romba, que deverá estar sempre em local acessível à família. Elevadores: Por motivos óbvios, enquanto a criança não atingir certa maturidade, ela não deverá utilizar o elevador a não ser em companhia de um adulto. A criança no automóvel: As viagens à noite não são recomendáveis: geralmente o motorista já está cansado e com seus reflexos diminuídos. Além disso, à noite qualquer pequeno defeito mecânico tornaria o reparo mais problemático e demorado. A viagem deverá ser programada para o período da manhã. A velocidade será moderada, prevendo-se várias paradas em lugar sombreado para trocar, alimentar e oferecer água à criança, fazer refeições ligeiras, podendo-se, no dia da viagem, dispensar-se a sopinha e substituí-la por mamadeira. A criança nunca viajará no banco dianteiro, só ou no colo da mãe; numa freada brusca ou num acidente, ela pode ser projetada contra o pára-brisa, o que pode ter conseqüências fatais. Ela poderá ser transportada no banco traseiro e, dependendo de sua idade, no moisés ou em cadeiras próprias, sempre protegida pelo cinto de segurança. De um modo geral, a criança pequena suporta bem qualquer tipo de viagem, inclusive aérea, não estando ainda sujeita aos enjôos da criança mais velha. Educação para o trânsito: À medida que a criança for crescendo, ela deverá ser educada para o trânsito. Mostre-lhe que é perigoso brincar em ruas de movimento e lhe ensine a somente atravessar as vias públicas nas respectivas faixas de segurança. Lembre-se de que ela se espelhará no exemplo dos mais velhos: se o pai, ao dirigir o automóvel, não respeita os sinais de trânsito, se é um mau motorista, que esperar do filho quando o mesmo começar a dirigir? Sites pesquisados: http://pediatriaconquista.site.med.br/index.asp?PageName=Acidentes-20na-20Inf-E2ncia http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=3964&ReturnCatID=1617#Prevenindo%20os%20Acidentes%20Infantis http://www.alobebe.com.br/site/revista/reportagem.asp?tSus Sugestão de Leitura: http://www.sbp.com.br/show_item2.cfm?id_categoria=21&id_detalhe=2917&tipo_detalhe=s http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=3964&ReturnCatID=1617#Prevenindo os Acidentes Infantis http://www.cafetorah.com/crianca-segura-livros * Atenção a este site: http://diganaoaerotizacaoinfantil.wordpress.com/2009/05/20/como-proteger-seu-filho-de-quedas-e-prestar-primeiros-socorros-a-criancas/

"Não sofra em silêncio!

Você tem direito de ter boas lembranças da escola."

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